Notícias PlayStation da Semana – 5 Mai. 2020

Tudo o Que Sabemos Sobre o Assassin’s Creed Valhalla (via ign.com)

Há muito que se falava da próxima entrada no volumoso franchise de Assassin’s Creed. Depois de muita especulação e de muitos rumores, a Ubisoft confirmou que o próximo título será chamado Assassin’s Creed Valhalla, cuja história nos levará ao século IX e colocará na pele de Eivor, um guerreiro Viking que liderará o seu povo até ao território britânico. Um curto e entusiasmante trailer foi lançado aquando do anúncio oficial, e desde então mais detalhes têm surgido acerca do projeto.

Começando pela jogabilidade, as mecânicas de combate e de RPG introduzidas em Origins (e desenvolvidas em Odyssey) estarão de volta, com a indicação de que o combate será retocado para dar maior sensação de impacto. Acerca do combate, o foco será no manuseamento de duas armas em simultâneo, permitindo aos jogadores misturar o seu arsenal e chegar a um estilo próprio. Algumas das opções que regressam a este arsenal incluem escudos e a lâmina oculta, um marco deste franchise.

Voltaremos a estar perante um amplo mundo aberto recheado de atividades secundárias, como caçar, pescar, jogos de dados e até “flyting”, uma espécie de jogo de troca de insultos Viking. Este mundo aberto incluirá territórios noruegueses, ingleses e grandes corpos aquáticos, que se podem atravessar em barcos típicos deste povo. Também será possível invadir e atacar fortalezas que se encontre, bem como participar em batalhas de grande escala, embora não seja claro se esta última funcione do mesmo modo que no antecessor.

No que toca à história, um dos grandes antagonistas será King Alfred de Wessex. Este rei será um grande opositor de Eivor e dos Vikings, mas é possível que não seja o antagonista central da história de Valhalla. Como esperado, Eivor irá cruzar-se com a ordem dos assassinos em Inglaterra, e deverá ter um papel a desempenhar no conflito com os templários. Também voltaremos a estar nos tempos modernos, continuando a acompanhar a história de Layla, com os produtores a indicarem que pretendem tornar estas secções do jogo mais apelativas e interessantes.

Por fim, é importante referir que os jogadores poderão voltar a tomar diversas decisões que impactarão a história e a jogabilidade. Mais uma vez, pode escolher-se entre um protagonista masculino ou feminino, com o nosso avatar a ser altamente personalizável. Teremos também de estabelecer uma colónia que servirá de base, construindo uma casa para nós e para companheiros Vikings. Teremos também a possibilidade de construir equipas de assalto, e de estabelecer alianças, com as escolhas de diálogo a desempenharem um papel fundamental uma vez mais.

Assassin’s Creed Valhalla chegará no final deste ano, e será lançado tanto para a PlayStation 4 como para a PlayStation 5. Uma data específica ainda não foi anunciada, mas foi confirmado que este será um título de lançamento das consolas da próxima geração, estando disponível no mesmo dia que o lançamento destas.


Origem do Leak de The Last of Us Part II Sem Relação Com a Sony ou Com a Naughty Dog (via gamesindustry.biz)

Não tem sido fácil a vida para a Naughty Dog nestes últimos meses. Depois de ter adiado o lançamento de The Last of Us Part II, a produtora viu uma quantidade exorbitante de informações relacionadas com a história do jogo a serem reveladas através de vídeos publicados online. Para tornar as coisas piores, várias publicações apontavam como principal fonte deste vazamento algum funcionário insatisfeito, algo que agora foi desmentido pela Sony.

Sem se alongar muito, a Sony confirmou à GamesIndustry.biz que o indivíduo que está na origem de toda esta situação não tem qualquer associação com a Sony ou com a Naughty Dog. Assim, a gigante japonesa coloca um ponto final nestas alegações, que terão surgido depois de uma longa exposição das condições de trabalho pouco saudáveis a que os funcionários da produtora estavam sujeitos durante o desenvolvimento de The Last of Us Part II.

Jason Schreier, respeitado jornalista que agora trabalha para o New York Times, e que originalmente reportou acerca das condições de trabalho na Naughty Dog, utilizou a sua conta no Twitter para acrescentar mais alguma informação acerca do assunto. Schreier afirma que “hackers encontraram vulnerabilidades na segurança num patch de um jogo anterior da [Naughty Dog] e que as usaram para entrar nos servidores”, e que as alegações de que “isto foi um ato de protesto por parte de um assalariado cujo salário foi roubado não são verdade”. Schreier termina indicando que a Naughty Dog tem prolongado o pagamento e seguros de saúde aos seus funcionários durante a atual pandemia.

Assim, esta é uma parte importante do assunto que fica arrumada, com mais de uma fonte credível a indicar que o leak teve origem numa fonte fora a produtora. Entretanto, uma boa notícia é que a versão gold do jogo foi entregue. Isto significa que a disponibilização de cópias físicas e digitais de The Last of Us Part II já está a ser preparada para o lançamento no dia 19 de junho de 2020.


Id Software e Mick Gordon, Compositor de Doom Eternal, Cortam Relações (via pushsquare.com)

Doom Eternal foi lançado no final de março de 2020, proporcionando “uma injeção de adrenalina desde que pegamos no comando até ao momento em que opousamos.” Um dos grandes pontos fortes da experiência é a sua música, que acrescenta uma qualidade imensurável à jogabilidade e sua ação acelerada. Contudo, depois do lançamento deste título, o compositor Mick Gordon tem vindo a dar a entender que a produtora trabalhou inadequadamente a sua música aquando da mistura final na produção e lançamento da banda sonora.

Tudo começou quando um utilizador no Twitter analisou as ondas de algumas músicas da banda sonora original (BSO) de Doom (2016) e da sua sequela, encontrando formas bastante diferentes, indicando uma mistura pouco dinâmica e com menos detalhe sonoro. O próprio Mick Gordon respondeu e isto, indicando que ele apenas misturou “uma pequena parte das trilhas”, que “nunca teria feito isto” e que muito provavelmente não voltaria a trabalhar com a Id. Agora, o produtor executivo de Doom Eternal, Marty Stratton, recorreu ao Reddit para contar a versão dele desta história.

“Alguns sugerem que não fomos cuidadosos com ou que desrespeitámos a música”, começou Stratton. “Outros especularam que Mick não teve o tempo ou a liberdade criativa para entregar algo diferente ou melhor. O facto é – nada disto é verdade”. A publicação de Stratton continua, classificando como “inaceitável” os ataques que têm sido dirigidos ao designer sonoro principal, elogiando o trabalho e o talento do mesmo. Falando sobre Mick, Stratton indica que “foi surpreendente ver” os comentários do primeiro. “Mick tem tido uma autonomia criativa quase ilimitada no que toca à composição e mistura nos mais recentes jogos Doom, e acho que os resultados têm sido tremendos. (…) Ele merece todos os prémios ganhos, e espero que a sua música incrível para Doom Eternal seja recebida com louvores similares – ele merece-os todos.” Não obstante, Stratton indica que têm “tido dificuldades em ligar-se no que toca a aspetos mais relacionados com a realidade de produção”, e que “a comunicação que rodeia este assunto deteriorou a confiança”.

O post é bastante extenso, e Stratton explica vários momentos do processo de produção da BSO. Stratton relata que Mick foi pedindo mais tempo para terminar o seu trabalho, o que adiou a entrega dos ficheiros da banda sonora em quase um mês. Stratton explica também que, com o consentimento do compositor, o designer sonoro começou a trabalhar na música para acelerar o processo. Quando Mick eventualmente foi encontrando problemas, o próprio sugeriu que o trabalho da equipa da Id fosse acrescentado ao dele, dando mais robustez à banda sonora. Já depois das suas primeiras reações online, Mick terá afirmado não estar contente com o resultado do trabalho da Id e terá levantado questões quanto ao crédito dado pelo seu trabalho.

Por fim, Stratton afirma que a Id pretende “seguir em frente”, e que não trabalhará com Mick Gordon na produção de conteúdo adicional para Doom Eternal. E assim, chega ao fim uma parceria que, para os fãs, era extremamente frutífera. Doom Eternal está atualmente disponível para a PlayStation 4.


Lançamentos Marcantes Desta Semana (via blog.eu.playstation.com)

John Wick Hex (Bithell Games) é um jogo de ação e estratégia baseada no popular conjunto de filmes de ação John Wick. Misturando elementos de ação frenética e elementos de estratégia e de tomada de decisões rápidas, este jogo oferece uma história passada antes dos filmes, apresentando-se como uma adaptação fiel do famoso assassino e das situações conflituosas nas quais este se envolve.

Supermash (Digital Continue) é um título no qual podemos misturar dois géneros de jogos diferentes e jogar o resultado. Oferecendo 6 géneros diferentes (com a promessa de mais a caminho), podemos criar uma ampla variedade de jogos e de mecânicas, havendo a possibilidade de personalizar os resultados das misturas e de as partilhar com outros jogadores.


Jogos de Maio Adicionados à PS Now (via blog.eu.playstation.com)

Como é habitual, a chegada de um novo mês significa a chegada de novos títulos ao serviço de streaming da PlayStation, a PS Now. Eis os novos jogos acrescentados ao serviço:

Tom Clancy’s Rainbow Six Siege (Ubisoft) é um shooter tático na primeira pessoa, no qual se disputam encontros competitivos contra equipas de outros jogadores. Com um lançamento algo atribulado, os produtores têm feito um trabalho notável, transformando este num dos jogos online mais bem-sucedidos da geração. Através de vários eventos e de ajustes à jogabilidade Rainbow Six Siege é visto como um dos jogos mais gratificantes do seu género. Este jogo estará disponível no serviço até novembro de 2020.

The Evil Within 2 (Bethesda) é um jogo de terror que volta a acompanhar as aventuras de Sebastian Castellanos. Desta vez, o antigo detetive voltará a mergulhar num mundo representado pela tecnologia STEM, em busca da sua família perdida. Misturando elementos de jogos de terror e de sobrevivência com secções de um mundo aberto, esta sequela volta a colocar os jogadores num ambiente arrepiante e tenso, apresentando melhorias na vertente da jogabilidade face ao antecessor.

Get Even (The Farm 51) é um FPS com elementos narrativos próximos de thrillers psicológicos. Na pele de Cole Black, teremos de explorar e reviver acontecimentos do nosso passado esquecido, resolvendo o mistério que rodeia o salvamento de uma adolescente com uma bomba armada no seu peito, a única memória que temos disponível.



Artigo por: Filipe Castro Mesquita
Notícias PlayStation da Semana – 5 Mai. 2020 Notícias PlayStation da Semana – 5 Mai. 2020 Reviewed by Filipe Castro Mesquita on maio 06, 2020 Rating: 5

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