[Análise] Terminator: Resistance [PS5]


“I’ll be back”. A tão icónica frase proferida por Arnold Schwarzenegger em Exterminador Implacável não podia ser mais adequada para esta análise. Aqui no site já temos a análise de “Terminator: Resistance” na sua versão PS4 e agora o título está de volta com um saudável conjunto de novidades na sua versão Playstation 5.

Pretendemos neste artigo focarmo-nos principalmente nas novidades desta versão, mas primeiro um enquadramento para quem não leu a nossa análise anterior


A acção decorre num mundo apocaliptico, onde uma IA denominada Skynet não só domina o mundo com as suas máquinas inteligentes, como também faz questão de eliminar toda a raça humana. Desde o final do segundo filme (que é considerado canon para este jogo), já decorreram mais de três decadas de combate pela sobrevivência. A nossa aventura começa quando Jacob Rivers, uma personagem original que não apareceu nos filmes, procura encontrar sobreviventes da resistência depois do seu pelotão ter sido aniquilado.



Assim toda a nossa demanda acontece na companhia de Jacob, onde temos todo um mundo para descobrir. Os cenários estão muito bem caracterizados, para uma realidade onde a destruição é a palavra chave. Nesta versão temos o jogo a correr em 4k e a 60fps, o que nos mostra os cenários mais polidos e sequências de combate muito mais fluidas. Contudo, tal como indicado na versão PS4, o filtro de estática não deixa o ambiente passar de um nível bom para incrível. Esta era uma das principais melhorias que o título poderia receber, mas infelizmente não foi abordada pela produtora. Efectivamente existe a opção de desligar o filtro, contudo essa opção não está devidamente implementada e a melhoria não é significativa.

Na vertente de história temos missões de exploração e scavanging onde a escassez de mantimentos é notória, aproximando-nos da realidade vivida pelos sobreviventes deste mundo. Este elemento mantém a vertente de sobrevivência observada na versão PS4. A decisão entre derrubar as máquinas da Skynet ou fugir prende-se muito mais pela quantidade de balas que temos na nossa mochila, do que na nossa vontade de ter um pouco de ação.

Em relação ao arsenal disponível é de uma dimensão grande e bastante satisfatória, desde pistolas, caçadeiras, metralhadoras a armas que disparam feixes laser. Todas elas podem ser melhoradas com partes que os inimigos vão deixando para trás ou encontrados em bunkers pelo jogo. 



As alterações verificadas foram essencialmente visuais na campanha principal. Contudo esta versão introduz uma novidade de peso. Se o modo história já conhecido da versão anterior é muito bom, então não podem deixar de experimentar o novo modo de jogo Infiltrador, que nos traz toda esta dinâmica de jogo... nos olhos de um exterminador!

É verdade, pela primeira vez poderemos ser o mau da fita e ter como objetivos de missão a destruição de todos os bunkers e comunidades de sobreviventes que ainda se encontrem escondidos pelo mundo fora.

Este modo é super divertido transmitindo uma superioridade Maquina-Humano que só poderá ser travada com um arsenal de armas ou desvantagem numérica muito grande, caso contrário dizimaremos tudo o que está no nosso caminho em busca de um mundo limpo de humanos! Este modo, faz-nos questionar o porque de não existir um jogo exclusivamente dedicado a esta experiência. Por outro lado, também questionamo-nos o porque de não aproveitar para criar um modo multiplayer onde máquinas e humanos lutam por sobrevivência ou supremacia.



Por fim, resta-nos mencionar que a banda sonora permanece incrível com os reconhecidos temas da saga. Com certeza classificado como um dos pontos altos do jogo, que quando jogado com fones nos transporta para os filmes tão aclamados e reconhecidos por todos. Também os tempos de carregamento 



Conclusões
Vemos uma evolução muito boa entre versões, tanto graficamente, como em algumas mecânicas de jogo. De destacar o novo modo onde incorporamos o próprio Exterminador e traz umas dinâmicas diferentes e adiciona horas de jogo.

Também os triggers adaptativos são uma melhoria que poderia ser mais trabalhada para uma sensibilidade diferente distinguindo cada arma. Ainda assim, a melhoria dos tempos de carregamento, é uma evolução notótia e significativa da experiencia.

Por fim o 4K mostra algumas diferenças, mas devido ao filtro de estática perdemos o que poderia ser uma melhoria muito grande. Ainda assim, a nova taxa de 60 fotogramas por segundo, trazem uma fluidez agradável e podemos dizer que será um dos melhores jogos da saga já feitos.



O Melhor:
  • Modo de Jogo Infiltrator;
  • Banda Sonora;
  • Fluidez de movimentos



O Pior:
  • Filtro de estática prejudica gráficamente
  • Repetitividade nas missões




Pontuação do GameForces – 7,5/10



Título: Terminator Resistance
Desenvolvedora: Teyon
Publicadora: Reef Entertainment
Ano: 2021

Nota: Esta análise foi realizada com base na versão digital do jogo para a Playstation 5, através de um código gentilmente cedido pela Reef Entertainment.

Autor da Análise: Bruno Neves


[Análise] Terminator: Resistance [PS5] [Análise] Terminator: Resistance [PS5] Reviewed by Bruno Neves on maio 13, 2021 Rating: 5

Sem comentários:

Com tecnologia do Blogger.