Sabem qual é o problema de 2022, 2023 e 2024 terem sido anos de arromba, bem recheados de novos títulos fenomenais? É termos de aguentar a culpa de gastar dinheiro em mais jogos quando o nosso extenso backlog nos faz olhinhos.
Quanto mais não seja para alimentarmos a ilusão de que daremos vazão à nossa biblioteca antes de irmos conviver com as minhocas, lá arranjamos um tempinho para tirar a poeira a alguns dos jogos esquecido. E não é por chegarmos atrasados à festa que perdemos a vontade de dissertar sobre as melhores pérolas que finalizamos!
Tiago Sá - Astro's Playroom
Se acompanham o nosso Instagram, podem ter reparado que um dos nossos membros atirou 1100 euros a uma PlayStation 5 Pro de 30º Aniversário e tirou umas fotos amadoramente saloias a este brinquedo de luxo. Se se perguntaram "Mas quem foi o absoluto desmiolado que comprou a versão overpriced da consola mais overpriced??", cá revelo em primeira mão... que fui eu. O mesmíssimo tipo que, em setembro, escreveu um testamento a reclamar da atual geração, alimentado pelo choque do preço da PS5 Pro.
Não me atirem tomates, por favor, já eu espetei a cara numa bacia deles por causa da vergonha que sinto por esta hipocrisia. Porém, eu sou uma irremediável marioneta do meu FOMO e, quando esta edição limitadissima foi anunciada, eu cumpri a minha obrigação cósmica de ser tudo o que está errado com a indústria. Todavia, teria sido capaz de resistir a esta tentação, se não tivesse outra motivação a guiar-me: a gana insuportável de experimentar Astro Bot. Sou o redator do site mais preso a Nintendices e platformers, ninguém tem o direito a ficar surpreendido!
Naturalmente, antes de enveredar por Astro Bot, havia que jogar Astro's Playroom - e tudo o que experimentei só amplificou o meu entusiasmo. Foi um prazer, ao longo de quatro horas, superar excelentes níveis de platforming 3D, celebrar a história das consolas PlayStation e perceber em primeira mão o valor do DualSense - um comando que já tinha utilizado imenso no PC, mas que senti estar a descobrir pela primeira vez. Os altifalantes, gatilhos adaptativos e feedback háptico são combinados para proporcionar um novo nível de imersão - fazendo o Switch Pro Controller parecer ultrapassado e o Xbox Controller parecer uma roubalheira escandalosa, e cimentando o comando da Sony como o seu grande triunfo da geração. Esta aventura é o freebie mais robusto incluído em qualquer consola e uma experiência fenomenal por seu direito, em que a minha maior deceção foi perceber que mais nenhuma desenvolvedora aproveitará o comando com este brilhantismo.
Filipe Martins - God of War: Ragnarok
Carlos Silva - Cocoon
Este ano confesso que tive pouco tempo para conseguir limpar o backlog, mas ainda assim estive indeciso entre dois pesos pesados: Hollow Knight e Cocoon. A minha escolha recaiu sobre o último...porquê? Bem, sinceramente porque foi uma experiencia igual a nenhuma outra que alguma vez passei num videojogo. A originalidade das mecânicas de puzzles que funcionam dentro de si próprios, conforme a nossa personagem começa a viajar dentro das diversas esferas/mundos foi algo que verdadeiramente me deixou rendido.
Ainda que a narrativa fique algo atrás de Hollow Knight, o world setting é igualmente exímio, assim como a sua arte conceptual e grafismo. Uma verdadeira experiência para qualquer jogador que se afirme digno dessa designação!
Carlos Cabrita - Final Fantasy XVI
Filipe Mesquita - Sly Cooper and the Thievus Raccoonus
Reviewed by Tiago Sá
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dezembro 28, 2024
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