#30 As crónicas de... um jogador - Ripa na Rapaqueca

 




Ler com voz de Marco Paulo: "Eu tenho dois amores"! Fico sempre estupefacto com certas introduções que faço. Que fantástico correto? É retórico, escusam de responder.

Bem vindos a este incrível cantinho da internet, como estão? Ótimo. Também não é assim tão importante. Prosseguindo...

Ora bem, esta introdução serve de preludio (que é também para que servem as introduções, que inteligência...) para o tema de hoje. E dizer que tenho dois amores serve para dizer que me acompanho de dois hobbys que me preenchem o tempo. Admito que tenho mais, mas não ficava tão giro esta graçola. Portanto, para efeitos desta edição da crónica falamos de futebol e inevitavelmente de videojogos.

E para quem caiu aqui de paraquedas requer lembrar que foi O facto de termos mencionado que queríamos crossplay nos Fifas que a EA Sports adicionou esse recurso no mais recente título EA Sports FC 24. Escusam de agradecer.

Bem, vamos lá então:

Não consigo ordenar cronologicamente mas penso que talvez o meu primeiro contato tenha sido o Fifa 98 (que até acho que já mencionei em crónicas anteriores), em que cheguei a jogar com um colega meu no computador (um Pentium II (os nerds oldschool vão sentir a nostalgia)). Um de nós com o teclado e o outro com o.... rato. Ah pois é, só na altura se fazia proezas dessas. 

Era um jogo de seleções, com João Pinto, Figo e Rui Costa a espalhar magia Portuguesa. E com uma das melhores músicas escolhidas também, com a Song 2 dos Blur a palpitar o nosso sangue com adrenalina! Sim, no Fifa 23 voltou a aparecer, só para demonstrar o quão boa é! É bem Blur! (até pus a musica a tocar para escrever isto). E um pormenor curioso que num jogo de seleções,  se escolhêssemos uma partida rápida, ao escolher o campo, lá pelo meio tinha um campo de... futsal. 



Mas não só de Fifa viveu este jogador e apareceram outros títulos que faziam concorrência  (na altura que havia concorrência) a esta série (diz-se por ai que a 2k adquiriu a licença oficial da FIFA, poderá vir aqui fazer uma finta catita).

Lembro-me de tardes passadas com um colega de volta da PlayStation 2 a jogarmos uma das versões de This Is Football, não consigo definir qual delas. Mas que foram muitas horas investidas foram.




Depois apareceram (novamente na casa de amigos e afins) Winning Eleven (Pro Evolution Soccer) onde aquela grande equipa vermelha do campeonato Português se chamava Lisbonera. Fazíamos torneios que muitas vezes tinham que ser terminados no dia a seguir, de tantos que eramos a olhar para uma pequena televisão a gritar uns com os outros, com empurrões à mistura e carregar nas teclas dos comandos para destabilizar o jogo. Que amizades....

 



Nessa altura da minha vida como jogador, apareceu-me o Championship Manager 4. Algo tático (onde eu, já na altura demonstrava mais aptidão para o género) e que me traria um conhecimento maior sobre jogadores e equipas. E sim, ganhei tudo o que havia com a tal equipa vermelha. Joguei vários CM's e as táticas que inventei deixariam qualquer Jorge Jesus, Ruben Amorim, Pep Guardiola, Jurgen Klopp, Scolaris e afins a rasgar os bloquinhos de notas deles. Tenho dito.



Admito que vou ficando desiludido com o percurso que os jogos de futebol vão levando, o Efootball apesar de gratuito, sinto que perdeu a mística do PES, e o EA Sports FC 24, que a cada ano que passa parece mais repetitivo, ainda vou jogando muito ocasionalmente com um ou outro amigo mas mais para estar na conversa. São os sinais dos tempos (só para soar meio profundo). 

Numa semana de final de Liga dos campeões (estava a torcer pelo Dortmund, mas pronto) calhou bem o tema. 

Nota: Para quem não conhece o título desta edição é uma frase que ficou na memória dos apreciadores de futebol. Esta e "É disto que o meu povo gosta" bem como "O que é que é isso, ó meu?" ficarão sempre associadas a Jorge Perestrelo, um excelente comentador desportivo que vivia o futebol como poucos. Era um prazer ouvir o relato dele, tal a emoção que conseguia transmitir. 


(Antes do dérbi: a mais nova a ouvir atenta a tática do Mister e a estrela da companhia a focar-se)





Boas Jogatanas,


Um jogador.

#30 As crónicas de... um jogador - Ripa na Rapaqueca #30 As crónicas de... um jogador -  Ripa na Rapaqueca Reviewed by Filipe Martins on junho 03, 2024 Rating: 5

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