[Análise] Neon Abyss [NSW]




Desenvolvido pela Veewo Games e publicado pela conhecida Team 17, que nos entregou títulos como o mundialmene reconhecido WORMS! Chega-nos agora uma interessante e arrojada aventuda de seu nome Neon Abyss. 

Apresentando um estilo de jogo diversificado tornado famoso desde o lançamento de títulos como Dead Cells para a gigante portátil, o género rogue-like como é conhecido começa a ganhar uma expressão cada vez maior nesta mesma plataforma devido à sua portabilidade. 

Neste âmbito somos presenteados com um frenético, colorido e bastante bem construído jogo no estilo 16-bit e com uma banda sonora muito electrónica.




A história começa com o nosso personagem sentado em conversa com Hades, Deus do submundo, onde este nos incita a que o ajudemos a derrotar o grupo de titãs que reinam neste momento sobre o mundo.
Em busca de vingança pela destruição causada à nossa família, somos aliciados pelo Deus a beber um estranho e brilhante cocktail que nos transporta de imediato, para a primeira dungeon apenas com uma arma em mãos. 

Todo este simplista e misterioso enredo, torna-se apenas um mote quando nos apercebemos que o mesmo serve apenas para incentivar a aventura e exploração nas diferentes dungeons do jogo (temos alguns exemplos desta situação como é o caso dos raptos da princesa peach nos jogos de Super Mário).

Daqui teremos de manter a nossa sobrevivência no meio de vários minibosses de modo a tentarmos derrotar o grande boss final dos 5 níveis de dungeons que iremos encontrar.


Com uma jogabilidade sólida, bastante bem construída e que de certa forma poderá inclusive recordar um pouco da certas valências das mecânicas de WORMS, podem contar com uma experiência bastante bem concebida e afinada. Sendo que a mesma baseia-se na famosa fórmula de “disparar e andar”, que consiste fundamentalmente em tentar mover o nosso personagem pelas diferentes secções da masmorras evitando morrer com os ataques dos diversos inimigos.

Nestas masmorras iremos encontrar diversos itens como armas, que podem ir deste um gato que dispara espinhas de peixe a uma minigun com balas normais. Também alguns itens estão presentes, que possibilitam melhorias de vida, movimento ou escudos. Inclusive, alguns itens bem cómicos que apesar da sua natureza permitem diversos bónus, como por exemplo uma taça de ramen que apenas apanhar a mesma já nos atribui algumas melhorias na velocidade de disparo ou inclusive dano!

Por falar em masmorras e itens, todos estes são gerados de forma aleatoria de cada vez que morremos e voltamos a entrar nas masmorras para as tentarmos terminar, ou seja nuca iremos encontrar duas vezes a mesma masmorra ou os menos inimigos ou até os mesmos itens (ou pelo menos não nos mesmos sitios e da mesma forma).

Em termos de jogabilidade e itens não podemos deixar de falar na árvore de habilidades ou novas opções que iremos podendo desbloquear. Diversas são as personagens que no decorrer ou repetição dos vários e diversos níveis que poderemos encontrar neste jogo (independentemente do número de vezes que morrermos), podem ser desbloqueados!

Para além da variedade disponibilizada por todas estas opções que o jogo nos apresenta, temos ainda alguns divertidos mini-jogos como é o exemplos do piano room, uma sala na qual o chão é feito de teclas de piano que podem se tocadas saltado em cima das mesmas. 


Como falado anteriormente toda a arte deste jogo é criada em 2D de 16-bit, à qual se junta uma escolha de uma palete de cores abundantemente apelativa e porque não afirmar...até bastante néon! Apesar de que nas masmorras o ambiente se revele um pouco mais “normal” e repetitivo, somos sempre brindados com uma ou outra singularidade de cores presentes no próprio ambiente como nas habilidades associadas às diferentes armas e itens nos irão proporcionando ao logo na nossa jornada.


Em termos de banda sonora podemos contar com uma temática bastante electrónica e no estilo muito baseado em EM e synthwave que nos chega pelas mão da famosa e galardoada compositora Min He, o que aliado a todo o entorno do jogo torna a experiência fenomenal. 



Conclusão

Neon Abyss, resultante de todas as suas misturas, revela-se como uma nova e excelente referência no seu género. Seguro será afirmar que estamos perante um título que capturará a atenção do jogador, providenciando bons níveis de entretenimento ao longo de diversas horas, sem se cansar com situações repetidas, ou monotonia. Os produtores fizeram um trabalho exímio em promover uma experiência diversificada, onde cada nível é diferente do anterior, mesmo quando tenhamos acabado de morrer. 

A associação entre a banda sonora e o grafismo é uma das suas componentes de maior relevo que ajudam a diferencia-lo de outros títulos similares, promovendo uma sensação de durabilidade na memória dos jogadores. São também estas valências que nos fazem sentir sermos transportados para um mundo de alucinações loucas e agradecemos por isso!



O Melhor: 
  • Excelente arte gráfica; 
  • Muito bem constituída banda sonora; 
  • Vários e aleatórios finais; 
  • Incrível e gigante variedade de itens e armas disponíveis; 
  • Horas de diversão; 

O Pior: 
  • Dificuldade do jogo escala por vezes demasiado rápido; 
  • O ambiente das masmorras podem por vezes tornar-se idênticos; 
  • Pouca variedade de mini-bosses 



Pontuação do GameForces – 9/10 



Título: Neon Abyss 
Desenvolvedora: Veewo Games 
Publicadora: Team 17 
Ano: 2020 


Nota: Esta análise foi realizada com base na versão digital do jogo para a Nintendo Switch, através de um código gentilmente cedido pela Team 17. 



Autor da Análise: Bruno Ferreira

[Análise] Neon Abyss [NSW] [Análise] Neon Abyss [NSW] Reviewed by Bruno Ferreira on outubro 31, 2020 Rating: 5

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