Queridos leitores,
Depois o que para mim foi uma desilusão com o Avatar (apesar de ter tido várias trocas de opiniões com pessoas com posições bastante oposta à minha) , o ano começou calmo, sem nenhum título novo que me atraísse. Estou a aproveitar que ainda não chegaram a imensidão de jogos que 2024 tem para nos dar, para jogar títulos que na altura não os pude terminar, seja que por razão for.
Neste momento estou de volta de Gof of War Ragnarok, até para aproveitar para depois seguir com o DLC. Sei que é um jogo para jogar sozinho, e como o título desta crónica indica, hoje não é sobre isso.
Apesar de gostar de boas histórias para jogar em single-player, tenho um prazer maior quando jogo com malta. Seja pelos vários anos que passei a jogar World of Warcraft, desde a versão base até à expansão Cataclysm, onde a complicação de organizar raids de 25 pessoas era uma dor de cabeça (era raid leader na minha guild (Legions of the Headless Panda), mas dava uma pica imensa. Cedo descobri que sempre apreciei mais modos em que cooperava com jogadores do que jogar contra eles (vá um counter-strike 1.5 fez-me ainda gastar algumas moedas em Lans).
Mas queria ainda mais atrás. Antigamente quando o multiplayer significava dois comandos na mesma televisão com o ecrã divido, surgem imensas imagens na internet de maneiras que tínhamos que inventar para dividir o ecrã, ao ponto de usar cartão para fragmentar o que cada jogador via. Ou quando recebíamos um primo mais novo em casa e dávamos o segundo comando desligado, só para enganar enquanto jogávamos sozinhos e dizia-mos: "vá anda és tu a controlar o boneco".
Eu não passei por isto, mas tive a companhia da minha irmã mais velha também no meio dos videojogos para debater algumas ideias, e muitas das vezes ralharmos um com o outro (como bons irmãos que somos). Com uma diferença de idade mínima, na nossa pré-adolescência volta e meia estávamos lado a lado em frente ao PC, por turnos a tentar passar um nível, enquanto o que estava a olhar, punha o dedo no ecrã e gritava desesperadamente: "por ali!", "baixa-te" ou "desvia-te" etc. Jogos como Oddworld: Abe's Oddysee e Heart of Darkness foram desesperantes para nós. Depois chegámos ao mundo dos point and clicks, onde sem sequer pensar, títulos como Broken Swords, Grim Fandango, Syberias e Sanitarium fizeram-nos muitas vezes ter que seguir walkthroughs para acabarmos os jogos.
Mais recentemente, com a minha irmã mais nova (que tenho que mencionar também se não ainda crio uma guerra internacional entre elas), que até segue bastante o mundo dos vídeo jogos, tive o prazer de completar o It takes Two, um dos melhores jogos para jogar a dois, recomendo imenso para quem quiser partilhar essa experiencia.
(três contra um não me parece justo!) |
Sem comentários: